segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Tânia Spindler e Sérgio Vieira vencem em Alvaiázere


Fase da prova de 1 km para benjamins, com 19 participantes.
Foto: Luis Vicente Quejido.
A 10.ª Légua de Marcha Atlética de Alvaiázere, realizada a 29 de Outubro, constítuiu nova oportunidade para que os marchadores portugueses dos diferentes escalões cumprissem mais uma etapa preparatória na época que há pouco teve início, de novo com provas até 5 km.

Em termos absolutos, a prova feminina foi ganha, em 25.07 minutos, por Tânia Spindler (BM&F, Bovespa), atleta brasileira a estagiar no nosso país, na que foi a sua primeira vitória em solo luso. A seguir chegaram Daniela Cardoso (NDA Pombal, 26.19), e Sandra Vieira Leitão (ADRE Palhaça, 26.37).

No sector masculino, Sérgio Vieira (SL Benfica, 21.37), venceu pela segunda vez consecutiva, numa disputa muito renhida com Augusto Cardoso (ADREP, 21.38), seguido do espanhol Leonardo Toro (CA Extremadura, 22.07).

Nas provas dos jovens, triunfaram Almudena Quejido, dorsal n.º 90 na foto (CA Extremadura, Espanha) e Paulo Costa, dorsal n.º 1 (CA Galinheiras), nos benjamins; Ana Leonor (CA Baixa da Banheira) e Javier Monterrubio (CA Extremadura, Espanha), nos infantis; Alexandra Tardio (CA Extremadura, Espanha) e Hélder Leitão (CA Baixa da Banheira), nos iniciados; Ana Hurlebaus e Miguel Carvalho, ambos do CN Rio Maior, nos juvenis; Bruno Pedro (GA Casais do Vento) e Nádia Cancela (ACR Senhora do Desterro), nos juniores.

Nos veteranos, venceram nos respectivos escalões, Sandra Vieira Leitão (ADRE Palhaça), Jaime Santos, M35 (GD Lourocoope), Augusto Cardoso, M40 (ADRE Palhaça) e José Magalhães, M50 (AC Alfenense).

No desporto especial, assinale-se que os primeiros a cortar a meta foram Adelaide Mata e Bruno Leitão, ambos do CCD O Alvitejo, agremiação com uma actividade exemplar também nesta área.

A vitória colectiva para uma agremiação de clubes espanhóis da Estremadura, denominado “Atletismoextremadura Laser 2000”, com 96 pontos, secundado pelo Centro de Atletismo da Baixa da Banheira (53) e do Atlético Clube Alfenense (48), num total de 29 clubes classificados.

Se bem que não se tivesse alcançado o maior número de participantes (143 em 2009), mesmo assim os 127 atletas constituíram o 2.º melhor registo em 12 edições do evento. Já, com a participação de 30 clubes, obteve-se um recorde (antes 23).

Os escalões mais participados foram o de infantis com 29 atletas, o de veteranos (22) e o de iniciados (20). Em sentido contrário, o escalão de juniores teve a menor quantidade de atletas, apenas 9.

Consulte os resultados completos, facultados pela organização local, na secção de «Calendário», ao cimo da página.

domingo, 30 de outubro de 2011

JOSÉ Rodrigo Sousa MAGALHÃES

José Magalhães, participando no G.P. Rio Maior deste ano.
Foto: Carlos Pereira
Muitos são os marchadores portugueses com motivos para se orgulhar dos exemplos que dão à comunidade desportiva e à sociedade em geral. Exemplos de tenacidade, de dedicação, de espírito de sacrifício, de vontade de chegar longe mesmo quando as condições não são a favor.

A meio da década de 80, José Magalhães decidiu juntar à vida familiar e profissional a experiência de marchar numa prova desportiva organizada perto da zona onde residia. Ia a caminho dos 30 anos, idade pouco comum para início de uma carreira atlética.

O que ninguém adivinhava era que ali estava a nascer uma carreira de alta competição marcada pelos mais bravos despiques que viriam a proporcionar ao seu protagonista gozar do direito a estar presente em todos os mais importantes palcos da competição de marcha do mundo: Jogos Olímpicos (1992 e 1996), campeonatos mundiais (1995 e 1997) e europeus (1998), taças do mundo (1989, 1991, 1995, 1997, 1999 e 2002) e da Europa (1996, 1998 e 2000), além de vários encontros internacionais e alguns dos mais prestigiados torneios particulares do calendário mundial da disciplina.

Bom condutor de jovens, responsável pelo surgimento e pelo acompanhamento técnico de discípulos que lhe seguiram as pisadas até à selecção nacional, José Magalhães cumpre hoje 57 anos, aniversário que a equipa de «O Marchador» assinala com o reconhecimento do trabalho realizado e da dedicação, que certamente vão manter-se por muitos e bons anos.

Ouro e prata para o México nos 50 km marcha dos Panamericanos

O pódio, com Ojeda, Nava e Quiyuch.
Foto: Federação Mexicana de Atletismo
O mexicano Horacio Nava venceu ontem a prova dos 50 km marcha dos Jogos Panamericanos, que estão a realizar-se em Guadalajara, obtendo o tempo de 3.48.53 horas. A segunda posição foi alcançada por outro mexicano, José Ojeda, com 3.49.16 horas, enquanto o guatemalteco Jaime Quiyuch cruzava a linha de meta em 3.50.33 horas, obtendo a medalha de bronze.

Eram 7.30 horas, o tempo ainda estava escuro, quando foi dado o tiro de partida para os 16 atletas participantes.

Aos 20 km de prova formava-se um primeiro grupo na dianteira, com os mexicanos Nava e Ojeda, os guatemaltecos Quiyuch e Paau e o equatoriano Chocho. A temperatura era de 16 graus e uma humidade de 69 por cento.

Aos 30 km, já sem Andrés Chocho, desclassificado cerca dos 28 km, o grupo é liderado por Ojeda e Quiyuch, seguido de Nava, a 19 segundos, e atrás em nítida perda, Paau, ressentindo-se do esforço despendido na prova de 20 km.

Aos 40 km, o guatemalteco Anibal Paau desiste e Horacio Nava já está colado a Ojeda e Quiyuch para, pouco depois, os dois mexicanos se adiantarem definitivamente ao atleta da Guatemala, marcando um ritmo de 4.30 minutos por quilómetro.

Aos 44 km, Nava isola-se no comando terminando com uma diferença de 15 segundos sobre o seu compatriota, repetindo o México o êxito dos Panamericanos de 1999, quando Joel Sánchez e Carlos Mercenario obtiveram, também nos 50 km, o ouro e a prata.

Ao completar vitoriosamente os 50 km, Horacio Nava foi saudado entusiasticamente pelo numeroso público presente e aos sons da tradicional música mexicana dos mariachi.

De assinalar os recordes pessoais obtidos por José Ojeda (menos 3.17 minutos), Jaime Quiyuch (menos 18.16 minutos), pelo brasileiro Jonathan Riekmann (8.15 minutos) e pelo costa-riquenho Bernardo Aguilar (menos 7.50 minutos), alguns, como se verifica, muito expressivos.

Resultados:
1.º, Horacio Nava (México), 3.48.58
2.º, José Leyver Ojeda (México), 3.49.16
3.º, Jaime Daniel Quiyuch (Guatemala), 3.50.33
4.º, Fredy Hernández (Colômbia), 4.00.12
5.º, Jonathan Riekmann (Brasil), 4.04.07
6.º, Emerson Hernández (El Salvador), 4.12.53
7.º, Nestor Rueda (Colômbia), 4.17.40
8.º, Bernardo Calvo Aguilar (Costa Rica), 4.21.19
9.º, Benjamin C. Shorey (EUA), 4.33.25

Desistentes:
Anibal Paau (Guatemala)
Rolando Saquipay (Equador)
Allan Segura (Costa Rica)

Desclassificados:
Edward Araya (Chile)
Andrés Chocho (Equador)
Mário Santos Junior (Brasil)
David Talcott (EUA)

sábado, 29 de outubro de 2011

Informação sobre marcha pela AEMA

Com três anos e meio de existência, o «site» da Associação Espanhola de Marcha Atlética (AEMA) é uma referência na informação sobre marcha não apenas no universo da especialidade em Espanha mas também no plano internacional.

Inaugurado em Abril de 2008 como espaço de informação aberto a qualquer visitante e de debate reservado a membros, o sítio em linha da AEMA foi criado sob impulso da equipa directiva da associação eleita em Fevereiro de 2008 e liderada pelo antigo marchador internacional Albert Galín. Uma equipa de que fazem parte outros nomes sonantes da história da marcha atlética em Espanha, como o vice-campeão olímpico dos 50 km de 1980, Jordi Llopart, além de outras personalidades a quem o desenvolvimento da disciplina entre os nossos vizinhos muito deve.

Como nota histórica assinale-se que o presidente Albert Galín foi o monitor da primeira acção técnica específica de marcha realizada em Portugal, no início da década de 1980. Nessa ocasião, acompanhado de Cesar Gómez, partilhou os seus conhecimentos nas instalações da antiga Direcção Geral dos Desportos no Estádio Nacional, iniciativa que serviu de importante orientação para muitos atletas, treinadores e juízes de marcha portugueses.

Além da informação corrente disponibilizada no «site», o arquivo de notícias vai constituindo um importante repositório histórico da actividade da marcha em Espanha, na Europa e no mundo. Um sítio que não pode deixar de visitar quem quiser estar a par do que vai acontecendo nos diferentes quadrantes onde se pratica marcha atlética.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

X Légua de Marcha Atlética de Alvaiázere

1.ª página da edição do jornal
de 30 Set. 2011.
A vila beiroa de Alvaiázere acolhe dia 29 de Outubro a décima edição da já tradicional légua local de marcha atlética (décimo segundo grande prémio), iniciativa desde sempre organizada pelo jornal «O Alvaiazerense» e pelo Grupo de Amigos de Casais do Vento, contando com a colaboração da Associação de Atletismo de Leiria e da Federação Portuguesa de Atletismo.

 As provas serão disputadas num circuito de 500 metros junto à Escola Dr. Manuel Ribeiro Ferreira e terão início às 15h00, com a realização das competições masculina e feminina de 1 km para benjamins. A série de partidas seguinte, quinze minutos depois, inclui a prova de 2 km para infantis e iniciados e desporto especial. O último tiro está marcado para as 16h30, quando saírem os participantes nas provas masculinas de juniores, seniores e veteranos de 5 km.

De assinalar o trabalho empenhado de António Gonçalves, principal dinamizador da iniciativa que reuniu, no ano passado, cerca de uma centena de participantes.

Além dos troféus atribuídos aos melhores classificados e medalhas a todos os participantes, serão ainda instituídos prémios monetários (três primeiros absolutos masculinos e femininos e cinco primeiras equipas da geral colectiva).

Nunca é demais elogiar o empenho e o contributo importante dos organizadores da iniciativa, para o desenvolvimento da marcha atlética em Portugal, numa época em que não é fácil levar por diante este tipo de iniciativas.

Nos últimos anos tem-se vindo a assistir ao desaparecimento de competições importantes, e excelentemente organizadas, como terão sido as de Grândola, Beja, Cucujães, Vale de Figueira, entre outras.

A estrutura federativa da FPA tem, a nosso ver, o dever, moral, pelo menos, de ajudar a criar condições para o fomento da actividade competitiva no nosso país, e conseguir uma boa articulação de datas no calendário, tal como a CNEC o faz, relativamente às provas de corrida.

Por fim, os desejos de rápido estabelecimento à intervenção cirúrgica a que foi sujeito António Gonçalves, treinador e responsável do Grupo de Amigos de Casais do Vento.

Este blogue disponibiliza na secção “Docs"” o programa de provas.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Setúbal tem o maior número de juízes de marcha nos painéis nacionais

A Associação de Atletismo de Setúbal é a que apresenta o maior número de elementos nos graus A e B dos painéis nacionais de juízes de marcha (9), seguido das associações de Lisboa (7), de Santarém (6) e de Coimbra (6). Outras associações com juízes certificados nos graus mais elevados dos painéis de especialistas são as do Algarve (4), de Aveiro (4), de Évora (4), do Faial (1), de Leiria (1) e de Viseu (1).

A forte aposta de algumas associações distritais, continuada ao longo dos anos, na apresentação de juízes às diversas acções de formação e certificação tem dado os seus frutos e merece, aqui, ser realçada muito positivamente.

Sem elementos nos painéis nacionais, se bem que com juízes certificados nos painéis regionais, embora em número diferenciado, contam-se as associações de Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Guarda, Madeira, Portalegre, Viana do Castelo e Vila Real.

Sem especialistas em quaisquer dos graus encontram-se as associações de S. Miguel e da Terceira.

Eis a constituição actual dos painéis:

Grau A (23 juízes):
Coimbra: Albertino Saramago, Argentina Cordeiro, José Lopes e José Machado;
Faial: Hugo Pacheco;
Leiria: Maria Odete Mendes;
Lisboa: Ana Toureiro, Joaquim Graça, José Dias e Luís Dias;
Porto: André Brito e José Varela Pereira;
Santarém: Eduardo Gonçalves, Luís Ervideira e Vasco Guedes;
Setúbal: Carla Mendes, Carlos Coelho, César Ganso, Hélder Mendes, José Ganso, José Santos, Raúl Mestre e Rui Coelho.

Grau B (23 juízes):
Algarve: Andreia Lopes, Andreia Martins, Bruno Simões, Carlos Pereira e João Dias;
Aveiro: Bruno Fernandes, Dora Ferreira, Hélder Baptista e Sérgio Pereira;
Coimbra: Francisco Duarte e Jorge Cardoso;
Évora: Graciete Fontes, Joana Almeida, Luís Abegão e Nuno Lopes;
Lisboa: Albertino Pinto, Américo Brito e Ermelinda Brito;
Santarém: António Caniço, Francisco Franco e Paulo Saldanha;
Setúbal: João Parreira;
Viseu: Anabela Ribeiro.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Corchete (Espanha) e Dygacz (Polónia) vencem “Memorial Manuel Alcalde”

Agnieszka Dygacz, Jacub Jelonek e Luis Corchete.
Fotos: Luis Vicente Quejido
Luis Corchete venceu este domingo os 5 km masculinos do XXVI Grande Prémio de Marcha Atlética “Cidade de Guadix” (VII Memorial Manuel Alcalde), com o tempo de 21.06 minutos, impondo-se ao polaco Jacub Jelonek (21.14) e ao seu compatriota Luis Alberto Amezcua (21.33).

Na prova feminina, na distância de 3 km, a polaca Agnieszka Dygacz foi a que melhor tempo realizou (14.34), adiantando-se às espanholas María Dolores Marcos (14.47) e  Amanda Cano (15.07), que este ano conquistou o título espanhol de juvenis.

O evento registou a participação de 194 atletas dos vários escalões etários, provenientes das mais diferentes regiões de Espanha e também de fora do país, sendo de destacar o excelente trabalho promocional, em prol da marcha atlética, que vem sendo realizado no país vizinho.

O homenageado, Manuel Alcalde, faleceu em 2004, aos 47 anos de idade. Integrou a selecção espanhola nos anos oitenta e foi o grande impulsionador da especialidade em Guadix, tendo treinado Francisco Fernández (não competiu por lesão mas integrou o comité organizador), desde criança até ao seu primeiro grande êxito internacional, nos 20 km marcha dos europeus de Munique, em 2002.

Alcalde participou na prova dos 50 km marcha dos primeiros mundiais de atletismo, realizados em Agosto de 1983, em Helsínquia, classificando-se na 15.ª posição, enquanto o “nosso” José Pinto chegaria imediatamente a seguir, num honroso 16.º lugar.

5 km - 8 primeiros da geral masculina
1.º, Luis Manuel Corchete, 21.06
2.º, Jacub Jelonek (Polónia), 21.14
3.º, Luis Alberto Amezcua, 21.33
4.º, Miguel Ángel Prieto, 21.46
5.º, Pablo Oliva, 23.12
6.º, Manuel Bermúdez, 23.42
7.º, Daniel López, 24.02
8.º, Alejandro Torres, 24.10

3 km - 8 primeiras da geral feminina
1.ª, Agnieszka Dygacz (Polónia), 14.34
2.ª, María Dolores Marcos, 14.47
3.ª, Amanda Cano, 15.07
4.ª, Melisa Sánchez, 15.54
5.ª, María José Jiménez, 15.55
6.ª, Irene Vázquez, 15.58
7.ª, Alexandra Tardío, 16.24
8.ª, Alicia Vázquez, 16.30

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Federico Tontodonati venceu 50 km marcha dos Campeonatos de Itália

Federico Tontodonati.
Foto: facebook Emmanuel Tardi
Federico Tontodonati, atleta internacional, sagrou-se este sábado, em Villa di Serio (Bergamo), campeão italiano dos 50 km marcha, realizando o tempo de 3.55.04 horas, seguido de Lorenzo Dessi (3.57.02) e de Teodorico Caporaso (4.01.00).

Tontodonati, nascido em Turim, com apenas 21 anos de idade (completa os 22 anos a 30 deste mês), arrecadou, pela primeira vez o título italiano na distância, melhorando o recorde pessoal que havia estabelecido em Chihuahua, no ano passado (4.11.29), o que é excelente para um atleta da sua idade.

Na prova feminina de 20 km, o triunfo sorriu à grega Despoina Zapounidou, com o tempo de 1.32.47 enquanto o segundo e terceiro lugares eram preenchidos pelas italianas Antonella Palmisano, com 1.34.31, e Sara Loparco, com 1.44.39.

Nos 20 km masculinos, outra vitória grega, de Alexandros Papamichail, com 1.23.21, seguido de Vito di Bari (1.26.04) e de Leonardo dei Tos (1.31.54).

Também se realizaram provas de 10 km, de que sairam vencedores os jovens Kontantino Ntendopoulos (1994), da Grécia, em 44.06,6, e Anezka Drahotova (1995), da República Checa, em 46.45,2.

No final das competições o treinador nacional italiano, Vittorio Visini, estava satisfeito com os resultados obtidos, particularmente nos 50 km, referindo que ter mais dois atletas abaixo das quatro horas é um sinal muito positivo para o futuro da especialidade e aposta no projecto que está a ser implementado com vista a garantir uma boa equipa nesta distância.

Visini acrescentou, ainda, que estão previstas concentrações e estágios com jovens que possuam potencialidades para singrar na distância mais longa do programa olímpico do atletismo.

Os principais resultados:

50 km masculinos
1.º, Federico Tontodonati, 1989, 3.55.04
2.º, Lorenzo Dessi, 1989, 3.57.32
3.º, Teodorico Caporaso, 1987, 4.01.00
4.º, Mario Laudato, 1988, 4.11.28
5.º, Roberto Defendenti, 1968, 4.14.53
Desclassificados: Gdula Lukas, 1991, (Rep. Checa) e Laurent Houze, 1974, (França).
Desistentes: Rafael Angel Garcia, 1969, (Espanha) e Giacomo Vigano, 1991.

50 km femininos
Desistentes: Serena Pruner, 1986 e Anne Gaelle Retout, 1980, (França).

20 km masculinos
1.º, Alexandros Papamichail, 1988, (Grécia), 1.23.21
2.º, Vito Di Bari, 1990, 1.26.04
3.º, Leonardo Dei Tos, 1992, 1.31.54
4.º, Panayiotis Mouzakis, 1991, (Grécia), 1.34.29
5.º, Aristeidi Karnachoritis, 1987, (Grécia), 1.35.11
6.º, Francesco Campana, 1992, 1.37.31
7.º, Luca Messeri, 1993, 1.37.42
8.º, Federico Semboloni, 1991, 1.38.50
47 participantes

20 km femininos
1.ª, Despoina Zapuonidou, 1985, (Grécia), 1.32.47
2.ª, Antonella Palmisano, 1991, 1.34.31
3.ª, Sara Loparco, 1992, 1.44.39
4.ª, Nicole Colombi, 1995, 1.46.40
5.ª, Cecilia Stetskiv, 1991, 1.47.28
6.ª, Carolina De Rosa, 1992, 1.47.35
7.ª, Letizia Ambrosini, 1991, 1.47.48
8.ª, Roberta Caraccia, 1990, 1.54.47
34 participantes

10 km masculinos
1.º, Kontantino Ntentopoulos, 1994, (Grécia), 44.06,6
2.º, Savvas Kravariotis, 1996, (Grécia), 47.03,0
3.º, Marios Ntelias, 1994, (Grécia), 47.29,7
4.º, Luca Ferrari, 1992, 47.36,7
5.º, Joannis Vaitsis, 1995, (Grécia), 47.55,5
6.º, Daniele Cornaggia, 1987, 48.19,2
7.º, Harold Van Beek, 1962, (Holanda), 48.25,6
8.º, Sten Reichel, 1975, (Alemanha), 49.26,7
19 participantes

10 km femininos
1.ª, Anezka Drahotova, 1995, (Rep. Checa), 46.45,2
2.ª, Eliska Drahotova, 1995, (Rep. Checa), 50.41,7
3.ª, Nicole Best, 1969, (Suíça), 52.25,5
4.ª, Adela Frydrychova, 1995, (Rep. Checa), 53.40,0
5.ª, Barbora Havranova, 1993, (Rep. Checa), 53.45,1
6.ª, Elena Poli, 1993, 54.37,7
7.ª, Linda Vitova, 1992, (Rep. Checa), 54.47,1
8.ª, Linda Betto, 1977, (Suíça), 55.49,7
15 participantes

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Erick Barrondo, da Guatemala, vence os 20 km marcha dos Panamericanos

Erick Bernabe Barrondo (Guatemala).
Foto: facebook Comité Olímpico Guatemalteco
Com 1.21.51, Erick Barrondo levou a melhor sobre os seus mais diretos adversários, os colombianos James Rendon (1.22.46) e Luís Lopes (1.22.51), e o equatoriano Jaime Saquipay (1.22.57).

A passagem, nos primeiros dois quilómetros de prova, entre 8.01 a 8.05 minutos ao quilómetro, foi bem revelador de um início veloz para 11 dos atletas participantes, que na sua maioria chegaram aos 10 km com um tempo parcial de 41.13 minutos, ou muito próximo.

Depois de cumprida a primeira metade da competição, Erick Barrondo assumiu a liderança, apenas levando, no seu encalço, os colombianos para, depois dos 14 quilómetros, lançar um forte ataque (8.01 e 8.02 nas voltas dos 16 e 18 km) e isolar-se definitivamente.

O mexicano Eder Sanchez, apontado como um dos favoritos ao triunfo, esteve muito abaixo das suas capacidades, afectado pela acumulação de ácido láctico, logo após os 14 quilómetros de prova, que o levou a terminar apenas na 6.ª posição, em grandes dificuldades físicas.

Foi um dia histórico para o atletismo da Guatemala com dois dos seus atletas (Barrondo e Franco), ambos nos 20 km marcha, a conquistarem para o país as primeiras medalhas de ouro em toda a história da competição.

Que justificação para este “boom” da marcha guatemalteca, algo que não víamos, já lá vão alguns anos?

Pensa-se que a resposta estará, em parte, na contratação do treinador cubano, Rigoberto Medina que em tempos já treinou a selecção de São Salvador. Os atletas elogiaram-no pela sua competência técnica e atribuíram-no grande parte do mérito nos êxitos alcançados nestas olímpiadas da América.

Resultados da prova masculina:

1.º, Erick Bernabe Barrondo (Guatemala), 1.21.51
2.º, James Aurelio Rendon (Colômbia), 1.22.46
3.º, Luis Fernando Lopez (Colômbia), 1.22.51
4.º, Jaime Rolando Saquipay (Equador), 1.22.57
5.º, Anibal Eduardo Paau (Guatemala), 1.24.06
6.º, Heraclio Eder Sanchez (México), 1.25.00
7.º, Diego Flores (México), 1.26.08
8.º, John Hamilton Nunn (EUA), 1.26.30
9.º, Juan Manuel Cano Ceres (Argentina), 1.27.33
10.º, Ronal Quispe (Bolívia), 1.27.54
11.º, Fabio Benito Gonzalez (Argentina), 1.30.40
12.º, Michael Joseph Mannozzi (EUA), 1.41.33

Desclassificados:
Yerko Ignacio Araya (Chile)
Caio Bonfim (Brasil)
Allan Segura Medina (Costa Rica)
Moacir Zimmermann (Brasil)

Guatemala domina marcha feminina dos Jogos Panamericanos

Jamy Amarilis Franco (Guatemala).
Foto: Getty Images
Jamy Amarilis Franco, da Guatemala, é a nova campeã dos 20 km marcha dos XVI Jogos Pan Americanos disputados em Guadalajara no domingo, 23 Outubro, com a boa marca de 1.32.28, batendo o recorde do evento que estava na posse da mexicana Graciela Mendoza (1.34.19) desde 1999.

O pódio ficou completo com a sua companheira Mirna Sucely Ortiz (a recordista nacional com 1.32.30) e a colombiana Ingrid Johana Hernandez (1.34.06).

Logo na primeira volta de 2 km percorrida em 9.04/9.05 minutos pelas duas atletas guatemaltecas, estas trataram de se isolar e repartiram entre si a liderança da prova até aos 10 km. A partir dessa ocasião Jamy começou a desfazer-se da companhia da sua compatriota, aumentando o seu avanço para no final registar uma diferença de 58 segundos para a segunda classificada.

A competição proporcionou 5 novos recordes pessoais, de entre os quais os da dupla do México (Monica Equihua e Rosalia Ortiz) imediatamente a seguir aos lugares do pódio (4.ª e 5.ªs classificadas).

Menos feliz esteve o Brasil ao não ver terminar qualquer das suas representantes, Cisiane Lopes, que desistiu depois dos 12 km, e Erica Sena, desclassificada a cerca dos 3 km do final quando seguia na 6.ª posição.

No final da competição, Jamy, muito emocionada, referiu que este foi só o início de um sonho pelo qual está a trabalhar bastante. "O meu sonho sempre foi o de ser campeã olímpica e espero que Deus me ajude a consegui-lo" acrescentou a campeã panamericana, agradecendo o apoio de sua mãe que sempre a incentivou a praticar a marcha atlética.

Resultados da prova feminina:

1.ª, Jamy Amarilis Franco (Guatemala), 1.32.38
2.ª, Mirna Sucely Ortiz (Guatemala), 1.33.37
3.ª, Ingrid Johana Hernandez (Colômbia), 1.34.06
4.ª, Monica Equihua (México), 1.34.50
5.ª, Rosalia Ortiz (México), 1.36.10
6.ª, Arabelly Orjuela (Colômbia), 1.36.50
7.ª, Claudia Valderrama (Bolívia), 1.37.32
8.ª, Yadira Alexandra Guaman (Equador), 1.38.42
9.ª, Maria Lynn Michta (EUA), 1.38.47
10.ª, Geovana Irusta (Bolívia), 1.41.43
11.ª, Milangela Rosales (Venezuela), 1.43.17
12.ª, Farilus Eliana Morales (Peru), 1.45.38

Desistentes:
Lauren Michelle Forgues (EUA)
Cisiane Lopes (Brasil)

Desclassificadas:
Paola Bibiana Perez (Equador)
Leisy Rodriguez (Cuba)
Erica Sena (Brasil)